Fonte da imagem: WRIGHT et al., 2008
Exemplificando:
1) Diante de um evento, ou seja, de uma situação;
2) Fazemos uma avaliação cognitiva, ou seja, atribuímos um significado àquela situação:
3) A partir daí, sentimos uma emoção, por exemplo, alegria, amor, tristeza, raiva, medo, etc.;
4) Essa emoção nos leva a se comportar de determinada maneira.
Passando o modelo Cognitivo Comportamental para a prática:
Emoção – Tristeza
1) Meu chefe questiona um trabalho que fiz (situação);
2) Se penso: “Ele não gostou do meu serviço” (avaliação cognitiva);
3) Sinto tristeza (emoção);
4) Choro (comportamento).
Emoção – Raiva
1) Meu chefe questiona um trabalho que fiz (situação);
2) Se penso: “Ele não deveria ter falado dessa forma” (avaliação cognitiva);
3) Sinto raiva (emoção);
4) Fecho a cara, me esquivo (comportamento).
Emoção – Medo
1) Meu chefe questiona um trabalho que fiz (situação);
2) Se penso: “Fiz tudo errado, ele vai me demitir” (avaliação cognitiva);
3) Sinto medo (emoção);
4) Choro (comportamento).
Emoção – Alegria
1) Meu chefe questiona um trabalho que fiz (situação);
2) Se penso: “Ele fez uma observação importante para a qual eu não tinha me atentado” (avaliação cognitiva);
3) Fico feliz, pois posso melhorar (emoção);
4) O agradeço pela observação.
Observem que a situação é a mesma, o que muda é a interpretação que fazemos ou o significado atribuído a ela, o que faz toda a diferença.
A interpretação dos fatos/atribuição de significado está relacionada diretamente com a nossa estrutura cognitiva, a qual direciona nossa forma de pensar, que nos leva muitas vezes a cometer diferentes erros Cognitivos (distorções), uma vez que não temos nenhuma evidência do que o outro está pensando sobre nós, nossos pensamentos devem ser encarados inicialmente apenas como hipótese, a qual pode ou não ser confirmada.
Para esse assunto (erros cognitivos), vamos postar um texto exclusivo.